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sandálias de papel em dia de chuva
é o que você, confiante, agora calça
e ainda acha que nada te ameaça...
tente apenas ver em que direção
o vento forte insiste e agora sopra
e em que ponto a luz dobra...
e faz tudo em círculos girar
não há espaço pra você
não vê?
não vê.
que azar, são várias poças
e os pingos não findam
brindam e então caem
como as moças
não veja. não vê?
de que lado estou?
em baixo, bem rente
ao solado dos teus pés
pula, dá voadora
entra de sola com os dois pés
a chuva te aguarda, vai
pode confiar em mim.
vitório vilas
Friday, September 28, 2007
Wednesday, September 19, 2007
parabéns.
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uma tarde apenas
é o que peço pra fazer
valer a pena
uma existência regada
a gotas de você.
um atar de cenas
demais até pra esquecer
a dor pequena
d'uma não-vida marcada
a longas secas de você
dos caracóis amarelos
quero apenas a casa
o abrigo dos milhares
de fios em minhas mãos.
puxa. puxo.
puxa vida. faz tanto tempo.
e ontem faz hoje, agorinha
parecer ser.
Vitório Vilas
uma tarde apenas
é o que peço pra fazer
valer a pena
uma existência regada
a gotas de você.
um atar de cenas
demais até pra esquecer
a dor pequena
d'uma não-vida marcada
a longas secas de você
dos caracóis amarelos
quero apenas a casa
o abrigo dos milhares
de fios em minhas mãos.
puxa. puxo.
puxa vida. faz tanto tempo.
e ontem faz hoje, agorinha
parecer ser.
Vitório Vilas
Wednesday, September 12, 2007
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